É uma historinha, mas que ilustra a realidade. Conta-se de um pregador que conquistava muitas almas para o Senhor Jesus. Muitos eram curados e libertos por Deus através dele. Enfim, era alguém muito bem sucedido no seu serviço a Deus, e reconhecido por muitos.
Esse pregador veio a falecer e, chegando ao Céu, lugar muito lindo, se deparou com uma infinidade de coroas de todos os tipos. Chamou sua atenção uma coroa em especial. Era grande, de ouro, cravejada de pedras preciosas que não dava nem pra contar de tantas que eram, cada uma mais bela do que a outra! Logo pensou: "Essa coroa deve ser a minha. Afinal, fiz tanto pela Obra de Deus! Como trabalhei, quantas almas ganhei pra Deus! Bem que mereço uma coroa como essa." Nisso, ele percebe a presença de alguém. Era um anjo, que lhe disse:
- Então, você acha que esta coroa é sua? Mas você está enganado. Lembra da Dna. Maria? A idosa que não faltava aos cultos? Estava sempre sentadinha pelas primeiras fileiras, à direita do altar.
O pregador pensou... pensou... Então, o anjo disse:
- Talvez você não vá lembrar. Mas saiba que se você foi bem sucedido e, principalmente, permaneceu de pé e está no Céu hoje, grande participação teve a oração dela. O pregador ficou perplexo e sem palavras. O anjo continuou:
- Sim. Ela orava muito por você e abençoava sua vida. Deus ouvia e respondia às petições dela em seu favor. Dna. Maria foi uma grande cooperadora sua através das intercessões. E, sem as orações dela, você não teria tido o êxito que teve. Por tudo isso, essa maravilhosa coroa pertence a ela.
Quem tem coração de servo está pouco preocupado se obterá reconhecimento pelo que faz, pois faz pra Deus. Se tiver algum reconhecimento público, ele rende toda a glória a Deus, e permanece com o coração humilde. Se não tiver, continua tudo certo pra ele, porque ele gosta do Serviço Secreto. Para o servo, o que interessa é que Deus está vendo, e que não o deixará sem sua recompensa. Tal como o profeta João Batista, ele sabe que o que importa é que Deus cresça, mas que ele mesmo diminua. (João 3.30)