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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Do andar na presença de Deus


   Contam que, certa vez, o cientista Albert Einstein estava parado num corredor da Universidade em que lecionava. Dois rapazes iam passando por ele, aos quais perguntou algo assim: 
- Meus jovens, eu vinha de lá ou de cá?
Os moços responderam:
- O senhor vinha de lá.
E Einstein respondeu:
- Ah, então, eu já almocei.

   Rsrs... Que coisa, né? Isso que é viver com a cabeça no mundo da lua! Rsrs... Mas sabe porque acontecia esse tipo de coisa com Einstein? Porque ele era muito focado em seus pensamentos científicos. Estava sempre com a mente ocupada em seus estudos, em suas teorias, em busca de respostas. Na vida com Deus, não deve ser diferente. O desejo do cristão é ser mais semelhante ao Senhor Jesus, e O agradar com sua vida. Mas como se dá isso? Percebo que sempre que, por exemplos, tomamos decisões ruins, ou falamos o que não devíamos falar ou seja lá o que for em que erramos, esses erros tiveram um motivo em comum.

   Em Gênesis 17.1b, Deus disse a Abrão: "... Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito." Observe que o nome do patriarca nessa altura ainda era Abrão, o qual estava com 99 anos quando Deus disse essas Palavras a ele. Aos 75 anos, recebeu de Deus a promessa de que ele e sua esposa Sarai conceberiam um filho, do qual resultaria uma grande nação. Mas apenas quando o patriarca estava com 99 anos é que Deus fez uma aliança com ele, mudou o seu nome pra Abraão (que significa 'pai de uma multidão'). E selou a Sua promessa feita ao patriarca, o capacitando, bem como a sua esposa Sara (que também teve o nome mudado), a gerarem um filho na velhice. Abraão tinha 100 anos quando nasceu Isaque, o filho da promessa. 

   Por que a demora de 25 anos pra se cumprir a promessa? Entendo que esse tempo serviu pra provar a fé de Abraão e pra moldar o interior do patriarca. Deus sabe o que faz. Quando lemos sobre os heróis da fé, imaginamos super homens, perfeitos, não é mesmo? Só que eles não eram anjos, eram gente como a gente. Apenas eram pessoas em quem Deus viu a possibilidade de contar com elas pra grandes coisas. E quando essas pessoas, de ontem e de hoje, descobrem o que podem ser e fazer com Deus, elas são focadas nas coisas espirituais, assim como Einstein era focado na ciência.

   Esse foco em Deus me remete ao que Ele disse pro patriarca: "Anda em minha presença e sê perfeito". Alguns podem estar pensando: Como assim, ser perfeito? Ninguém é perfeito. E como vou estar 24h conectado com Deus se não vivo 24h por dia dentro de uma igreja orando? Entendo que o "anda em minha presença" seja o mesmo que dizer "vive em minha presença". E vida com Deus difere de religiosidade como a água difere do fogo. Na religiosidade, a pessoa vai na igreja, senta, ouve (alguns cochilam também, rsrs...), ora, lê a Bíblia, chora de rir, ri de chorar, canta, dança, sapateia... Mas saindo de lá, segue a vida durante a semana como bem entende. Não pratica os ensinamentos de Deus. E quando passa por dificuldades, se sente sem pai nem mãe, num mato sem cachorro, pois realmente está sozinha. Não porque Deus queira, mas porque a própria pessoa leva a vida diária como se Deus não existisse. Sim, na prática, é bem isso. Vive como se Deus não existisse, dependendo só de si mesma. 

   Já na vida com Deus, a pessoa busca viver na presença Dele. Mesmo trabalhando, ou estudando, ou limpando a casa, ou cozinhando..., ela tem uma conexão com Deus. E essa conexão se mostra quando necessário. Se surge um problema, a pessoa logo pensa em Deus e chama por Ele pedindo Seu auxílio. Se acontece algo bom, ela dá graças a Ele. Se fica brava, fala com Deus a respeito, e entrega o assunto nas Mãos Dele... Ou seja, no dia a dia, a pessoa busca ter comunhão com Deus. Ela tem seu foco em Deus. E isso é a fé inteligente, que nada tem a ver com sentimentalismo. Creio que agora dá pra entender porque essa comunhão vai além das poucas horas dentro da igreja no domingo ou noutro dia da semana. Vai além de um tempo de devocional pela manhã. Andar na presença de Deus é viver com Ele 24h por dia, como se Ele fosse a nossa sombra, inseparável de nós. É ter consciência de Sua existência, onipresença, onipotência e onisciência. É ter consciência de quem Ele é, o Todo-Poderoso, o Deus criador de tudo e de todos. É  temer (respeitar, honrar, obedecer) a Ele. Mas pra que tudo isso faça sentido, é necessário nascer de Deus. Pois o Espírito Santo é quem nos dá consciência de Deus. E o acesso à presença de Deus se dá por meio do Senhor Jesus. Todo aquele que crê no Filho de Deus, entregando toda a vida a Ele, e andando (vivendo) com Ele, tem a vida eterna.

   À medida em que passamos a ter consciência de que Deus está presente conosco 24h por dia, passamos a valorizar e honrar Sua presença. E esse valorizar e honrar a Deus vai nos aperfeiçoando Nele. A religiosidade não dá consciência da presença de Deus, e então o religioso não anda (não vive) na presença Dele. E, consequentemente, é imperfeito aos Olhos de Deus. O andar (viver) na presença de Deus nos faz perfeitos diante Dele, apesar de nossas tantas imperfeições humanas! Isso é maravilhoso e impressionante! Pense nisso.

Até a próxima!



Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.

Gênesis 17:1
Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.

Gênesis 17:1

Dor para o bem




   Quando um ensinamento para o bem dói em seus ouvidos, fazendo você se sentir mal, zangado, triste... É porque esse ensino está sendo como o merthiolate na ferida. Faz doer, mas é pra sua cura. Deus corrige a quem Ele ama! O que você está sentindo é temporário, e o fruto será bênção pra você.

   E mesmo quando dizem palavras com intenção má, que o fazem sentir julgado, ofendido ou criticado, pois você entende não merecer ouvir aquilo. Palavras pra lhe puxar pra baixo com o intuito de lhe entristecer, humilhar e ver sua ruína. Mesmo nesse caso, deixe o sentimento de lado, entregue tudo pra Deus e fique tranquilo. Pois será para o seu bem lá na frente! 



segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Do tempo, da fé e da vida

 

Provavelmente, você acha que este ano está passando rápido demais, não é mesmo? Pelo menos na minha percepção, cada ano está passando mais rápido do que o anterior. Não sei se você já parou pra observar isso.

Tempos atrás, meditando sobre a rapidez com que o tempo tem passado, lembrei de uns versículos bíblicos. Neles, o Senhor Jesus fala palavras muito interessantes que explicam o porquê dessa velocidade com que as horas, os dias, os meses e os anos estão se indo.

No capítulo 24 do Evangelho de Mateus, Ele está falando a respeito do final dos tempos, de como estará o mundo logo antes da Sua volta pra buscar o Seu Povo (o arrebatamento). Então, em certo momento, Jesus diz assim:

"Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados." (Mateus 24. 21-22)

Nessas palavras do Senhor Jesus, vemos a razão do abreviamento do tempo. Os dias que antecedem o arrebatamento são dias como os que já estamos vivendo. E as pessoas que buscam agradar a Deus têm sofrido por terem de viver nesse mundo cheio de maldade, egoísmo, desumanidade.  

Na parábola da viúva que importunava o juiz iníquo pra que ele julgasse sua causa, Jesus diz: "Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra? (Lucas 18.7-8)

Deus tem apressado o dia da Sua vinda visando a salvação do maior número possível de almas. Tanto as almas daqueles que ainda não Lhe pertencem, quanto visando manter a salvação daqueles que já estão no Seu Reino. O que não é uma tarefa fácil! Pois como o Senhor Jesus mesmo já havia profetizado, os dias que antecederiam o arrebatamento seriam dias como os que estamos vivendo. Dias de incredulidade, de ateísmo, de zombaria contra Deus. Dias em que a fé genuína realmente tem se tornado mercadoria rara. Religião e religiosidade não faltam no mundo. Mas fé pura, muita gente não tem e nem sabe o que é, infelizmente. E sem fé verdadeira, é impossível a salvação da alma. Pode ser uma fé bem pequena, como um grão de mostarda (já viu um grão de mostarda? É do tamanho de uma cabeça de alfinete). Mas tem de ser uma fé genuína.

Grão de mostarda que, quando plantado em uma boa terra, se transforma em uma grande árvore!

Quem sabe, você que está lendo estas linhas parou pra pensar e percebe que não tem tido uma fé verdadeira. Até hoje, viveu como achava que devia viver. Mas percebe em si um vazio interior, um medo só em pensar no futuro e na vida após a morte. Ou quem sabe, até professe uma religião, mas se encontra vazio, infeliz e com medo do amanhã tanto quanto quem não é religioso. Saiba que Jesus nunca pregou religião. Afinal, se religião resolvesse alguma coisa, não teriam tantas pessoas religiosas (sobre)vivendo vazias, tristes, oprimidas... Deus veio ao mundo em forma de homem anunciando o Reino de Deus. E a porta de entrada pra esse Reino é o Senhor Jesus! Ele, que não é mentiroso, testificou de Si mesmo dizendo ser o caminho, a verdade e a vida. E que ninguém vem ao Pai (Deus), a não ser por Ele (Evangelho de João 14.6).

E hoje, Deus convida você a entrar por essa Porta da salvação. Entre por este Caminho (Jesus). Caminhando por ele, você encontrará a Verdade (Jesus e Sua Palavra). E, enfim, encontrará a Vida (aqui e na eternidade). Tudo se resume em Jesus, Nele que é o caminho, a verdade e a vida. Reconheça diante de Deus o quanto você precisa Dele. Arrependa-se de seus pecados, abra mão de seus 'achismos' e entregue sua vida a Ele. Aceitar ou não este convite de Deus: agora, depende de você. O tempo está passando e não volta mais. Não perca mais tempo!

Deixo um vídeo de fato ocorrido em agosto deste ano. Um homem relata o que aconteceu com ele durante os dois minutos em que esteve morto devido a uma parada cárdio-respiratória. Creio realmente em seu testemunho. Creio por fé, mas também porque tenho pessoas na minha parentela, e outras conhecidas, que passaram por experiência semelhante. Vale a pena assistir!







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