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sábado, 23 de abril de 2011

O vaso de barro e o Oleiro

"A palavra do Senhor, que veio a Jeremias, dizendo: Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras. Desci, pois, à casa do oleiro, e eis que ele estava ocupado com a sua obra sobre as rodas. Como o vaso, que ele fazia de barro, se estragou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer. Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel." (Jeremias 18.1-6)        

"Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra das tuas mãos." (Isaías 64.8)
 

O barro para a fabricação do vaso é extraído da lama. Existem cerca de duzentos tipos de barros conhecidos. Entretanto, apenas oito servem para fazer vaso.


Após a extração do barro, o oleiro faz a peneiração. Esse processo é para a limpeza do barro. Nele, todas as coisas que o oleiro não consegue separar no processo 1 ficam na peneira (galhos, pedras, folhas, etc.).


O passo 3 é quando o oleiro pega todo o barro limpo, porém seco e duro, e derrama água sobre ele. Após isso, o oleiro começa a amassar com seus pés o barro.









Depois da hidratação do barro, o oleiro põe-no em determinado lugar e o cobre com uma lona. E deixa lá por um longo período. É a fase do curtimento.

Antes de começar a moldagem, o oleiro amassa o barro com as mãos, umedecendo-o com água. Essa sova deixa o barro maleável e homogêneo. Pequeninas pedras, que passaram na peneiração,  são tiradas nessa fase. Uma pedrinha pode criar uma bolha de ar que fará o vaso rachar ou quebrar quando for submetido ao calor do forno.




 
Na fase de moldagem, o oleiro leva o barro 
para sua roda. E começa, então, a moldar o barro, dando a ele forma de vaso.


Agora, não se trata simplesmente de barro. Tem-se um vaso moldado. Mas ainda não está apto para ser industrializado. Então, o oleiro deixa-o num local para ele enxugar.




O vaso ainda é muito frágil, e pode se desfazer. Então, é levado pelo oleiro ao forno para que, de um vaso de barro delicado, se torne em vaso duro e resistente. Fica no forno o tempo necessário. Não demais para não se quebrar com a alta temperatura. Agora, adquiriu resistência, sendo mais difícil de se quebrar.



Enfim, o vaso!





 
Fonte: http://asabialoucura.blogspot.com/2010/12/seja-um-vaso-na-mao-do-oleiro.html ; própria autora
 
 
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